Vídeo: Ícaro, condenado por matar Jonhliane, é flagrado brigando

O empresário Ícaro Pinto, condenado pela morte e atropelamento da comerciária Jonhliane de Souza, no dia 6 de agosto de 2020, foi visto em uma briga no Mercado do Bosque, em Rio Branco, após uma festa da virada de ano nesta segunda-feira, 1º de janeiro.

Ícaro foi condenado a cumprir prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Ele foi condenado por homicídio simples, com dolo eventual, e mais um ano e três meses e 17 dias por embriaguez ao volante, além de omissão de socorro.Segundo a condenação, Ícaro não pode frequentar bares e outros ambientes festivos. Porém, ele já foi flagrado em várias festas noturnas na capital.

Ícaro José da Silva Pinto foi a júri popular em maio de 2023 ao lado de Alan Araújo de Lima, o outro rapaz com o qual estaria apostando um racha (aposta de corrida) em carros possantes e de luxo, quando a Jonhliane de Souza, então com 30 anos, a qual pilotava uma moto a caminho do trabalho, no Supermercado Araújo, quando foi colhida por um dos veículos. O acidente ocorreu por volta das 6 horas da manhã daquele 6 de agosto, um feriado, na Avenida Antônio da Rocha Viana. As investigações apontaram que os dois acusados saíram de um bar, onde passaram a noite ingerido bebida alcóolica. Alan foi condenado a sete anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto por homicídio simples, com dolo eventual. Ele saiu da prisão após o julgamento e passou a cumprir a pena no regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.

Os réus foram condenados ainda por danos morais no valor de R$ 150 mil para a mãe da vítima, sendo que Ícaro deve pagar R$ 100 mil e Alan R$ 50 mil. Além disso, os réus vão ter que pagar uma pensão vitalícia (ou até que a vítima completasse 76,8 anos) no valor de dois terços de dois salários mínimos, sendo R$ 977,77 (Ícaro) e R$ 488,88 (Alan). Não há informações sobre o cumprimento da pena por indenização.

Em um vídeo que circula na internet, Ícaro foi flagrado em uma briga generalizada no Mercado do Bosque. A reportagem tentou contato com a defesa de Ícaro, por meio do advogado Wellington Silva, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Ao G1 Acre, em outubro do ano passado – quando Ícaro conseguiu prisão domiciliar -, o advogado do réu disse que ele teria permissão para sair de casa apenas para trabalhar – tendo que comprovar isso.

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