Vereador sugere isenção do ICMS do óleo do transporte coletivo

O vereador João Marcos Luz (MDB) em sua fala na sessão online da Câmara Municipal nesta terça-feira, 14 de abril, sugeriu ao governador Gladson Cameli a isenção do ICMS do diesel do transporte coletivo por temer demissões em massa devido à crise econômica causada pelo coronavírus, na qual ocorreu evasão nos ônibus após o pedido para as pessoas ficarem em casa. De acordo com o emedebista, a operação é fixa, desta forma, o Sistema de Transporte Coletivo é prejudicado pela pouca circulação de usuários.

“Quero aqui fazer uma sugestão ao governador Gladson Cameli. Governador, veja a possibilidade, pelo menos neste período, de isentar o ICMS do óleo do transporte coletivo, porque isso seria uma medida prática que ajudaria a operação. A operação é fixa. O custo é fixo. O Ônibus tem que sair e circular. Se ele vai pegar passageiro ou não, ele tem que fazer a viagem. Nós temos que olhar o macro, temos que olhar o todo, temos que ter uma visão geral das coisas. Estou muito preocupado com o Sistema de Transporte Coletivo. Tenho receio do que pode acontecer. Temo demissão, temo que as empresas quebrem e temo, principalmente, que o direito de ir e vir do cidadão, não seja garantido”, destacou.

Luz afirmou que a população trabalhadora é a maior prejudicada com os decretos do Governo e da Prefeitura.

“A população de Rio Branco passava trinta minutos esperando ônibus, mas agora não passa mais trinta minutos, agora é uma hora esperando o ônibus. Não é só no Tancredo Neves, é em Rio Branco inteiro. Os salários dos motoristas, dos mecânicos e da área administrativa estão atrasados. Foi dado férias para muita gente e, eu, temo uma demissão em massa no Sistema de Transporte Coletivo. A evasão ela é notória e acontece por diversas razões. E agora principalmente porque as pessoas têm que ficar em casa.  Portanto, não é possível falar de desenvolvimento social e econômico sem falar em transporte. Transporte coletivo é o direito de ir e vir da minoria, das pessoas que não têm condições de ter uma moto e que não tem condições de ter um carro. Portanto, transporte coletivo é prioridade. Dentre as medidas que vi da Prefeitura de Rio Branco, não vi nenhuma medida em relação ao transporte coletivo”, finalizou.

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