O manancial do Rio Acre marcou 1,71 metro nesta terça-feira (23) após um registro de 1,68 no dia anterior. A baixa cota reacende um alerta na Defesa Civil da capital para a busca de soluções que visem minimizar os impactos de uma iminente seca.
Segundo o coordenador do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, a situação é preocupante, haja vista que não há previsões para chuvas expressivas para os próximos dias.
“A escassez de chuva começa no final de maio e vai se intensificando, então, temos um trimestre que é bastante complicado, que é nos meses de julho, agosto e setembro, sendo que desses três meses o pior é setembro”, enfatizou.
Foi no mês de setembro que o Acre registrou a maior seca desde 1971, ano em que o monitoramento foi iniciado. Foi em 2016, quando o rio que divide a cidade de Rio Branco em dois distritos chegou a assustadora marca de 1,30 metro.
O tenente-coronel Falcão destacou ainda que diferente das enchentes, a seca é um problema que atinge 100% da população e por isso, é necessário intensificar as ações. A preocupação maior é com a zona rural onde normalmente não há poços, nem represas.