Radialista é falsamente acusado de estupro no Acre e caso vai parar na polícia

Um criminoso ou grupo de criminosos tentou extorquir dinheiro do radialista Nésio Carvalho, morador do município de Acrelândia, no interior do Acre. O contato foi feito pelo WhatsApp, com DDD do Amazonas, na tarde desta quinta-feira (11). As mensagens foram enviadas em tom de ameaça.

Nelas, o extorsionista afirmava que a vítima teria causado a ele um grande prejuízo. E que por isso precisaria pagar. “Pra vc entender que não estamos aqui para brincadeira. Vc me causou um grande prejuízo. Então vc terá um maior agora”, diz o criminoso em determinado momento.

A conversa progrediu nesse tom, e em seguida o radialista recebeu uma foto em que está ao lado da esposa, e sobre a qual o bandido havia escrito “Compartilhe urgente. Esse monstro estuprou uma criança de apenas 8 anos”. Essa foto chegou a ser compartilhada em um grupo do Amazonas.

No depoimento dado pela esposa do radialista à PF, ela contou que o sujeito sabia algumas informações sobre o casal, entre os quais CPF e outros dados cadastrais.

Preocupada, a esposa de Nésio procurou primeiro a Polícia Federal – PF. Lá, ela foi orientada a procurar também a delegacia de Polícia Civil de Acrelândia  (veja o boletim de ocorrência acima).

Nésio procurou a Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (12). Foi recebido pelo delegado Dione Lucas, que alertou as vítimas a não pagarem qualquer valor aos extorsionistas.

Mensagens enviadas pelo extorsionista pelo WhatsApp

“Eu recomendo que não pague e procure a polícia o quanto antes pra que a gente possa tomar as medidas cabíveis. Afinal é possível identificar os autores desse tipo de infração”, disse o delegado.

Em contato por telefone com a reportagem do O Acre Agora, o radialista frisou a necessidade de que todos os casos “denunciados” através das redes sociais ou aplicativos de bate-papo devem ser levados ao conhecimento das autoridades policiais.

“Fotos com mensagens chamando alguém de estuprador, assassino ou sequestrador devem ser levadas à polícia”, concluiu Nésio.

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