Fora da aliança capitaneada por Socorro Neri (PSB) e Eduardo Ribeiro (PDT) em Rio Branco, o PT conseguiu se aliar às duas siglas em outros cinco municípios do estado.

Dessa forma, o presidente estadual petista Cesário Campelo Braga nega haver um movimento – de dimensões nacionais – que tenta isolar o partido. 

Outrora inseparáveis, PT, PSB e PDT estarão juntos apenas em Mâncio Lima, onde o prefeito Isaac Lima concorre à reeleição, e em Marechal Thaumaturgo, com Carlene de Sá como candidata a prefeita.  

Em Brasileia, PT e PSB estarão unidos em torno da candidatura da petista Fernanda Hassem à reeleição. Já em Xapuri, o PT também divide o palanque com o PSB, tendo o atual prefeito Bira Vasconcelos como candidato.  

Já em Tarauacá, PSB e PT estão no palanque do candidato a prefeito pelo PCdoB.

“Não vejo esse resultado como um movimento para isolar o PT. Cada partido decide trilhar o caminho que achar melhor”, minimizou Cesário.

Ordens superiores  

A dobradinha PSB-PDT em Rio Branco seguiu orientação das executivas nacionais. Pelo PDT, o deputado estadual Luiz Tchê confirmou ter recebido o direcionamento do andar de cima.

“Faz parte da nossa estratégia de eleger Ciro Gomes para a Presidência da República em 2022”, disse ele à reportagem do oacreagora.com, sem descartar futuras alianças com o PT.

“O que não dá é o PT querer ser protagonista [nas eleições]”, disse Tchê.

Em cidades com mais de 200 mil habitantes, a ordem era para que PSB e PDT se unissem, conforme ocorreu em Rio Branco.