Professora teria falsificado documentos para entrar em Medicina na Ufac

A Polícia Federal está investigando uma professora de Enfermagem e o diretor de um centro acadêmico sob suspeita de falsidade ideológica. O casal é acusado de ter utilizado documentos falsos para obter vagas residuais no curso de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac).

Conforme informações, a professora teria apresentado uma série de documentos fraudulentos, incluindo um que indicava sua suposta formação em Medicina em uma universidade que nem oferecia o curso. A investigação teve início após uma denúncia anônima, que revelou que a universidade mencionada na declaração de matrícula não a reconheceu como aluna.

Posteriormente, um ofício encaminhado ao Ministério Público Federal revelou indícios de fraude na documentação apresentada pela suspeita durante o processo de matrícula no curso de Medicina da Ufac. Em resposta, uma Comissão Especial de Inquérito Administrativo foi constituída, resultando no cancelamento definitivo da matrícula.

Além disso, a suspeita teria tentado desassociar-se de sua posição como professora na instituição, alegando residência no Rio de Janeiro e apresentando uma conta de luz em nome de outra pessoa, numa aparente tentativa de fraudar o sistema.

Em sua declaração, a Ufac afirmou ter recebido a denúncia através de sua Ouvidoria e iniciou um processo de investigação. A instituição informou que a matrícula foi cancelada e que aguarda o desfecho das investigações para tomar novas providências.

A nota divulgada pela Ufac diz: “A Ufac recebeu a denúncia por meio da Ouvidoria e instaurou um processo de investigação. Foi apurado que a suspeita havia entrado com documentos falsos no processo de vagas residuais do curso de Medicina. Com resultado da apuração, foram tomadas duas medidas: o cancelamento da matrícula e a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O processo foi enviado para investigação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) e a universidade aguarda o resultado para que novas medidas possam ser adotadas”.

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