Prefeito de Salvador alerta para “pressão 4 vezes maior que 1ª onda” na saúde


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Prefeito de Salvador, capital baiana, alerta que cidade vive o pior momento da pandemia
Valter Pontes/Secom-BA

Prefeito de Salvador, capital baiana, alerta que cidade vive o pior momento da pandemia

O prefeito de Salvador , Bruno Reis (DEM), alertou nesta segunda-feira (15) que a pressão no sistema de saúde atualmente é “quatro vezes” maior em comparação com a primeira onda da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

A capital baiana, há quase 2 semanas, vive sob fortes restrições de circulação e de funcionamento de atividades para frear o avanço da doença. Na manhã desta segunda (15), 137 pacientes, com Covid-19 aguardavam leitos, sendo 80 deles, de UTI.

“É o maior número desde a chegada da pandemia em nossa cidade. Há um ano, somente no auge da primeira onda, esses dois números somados, no pior momento, chegamos a 65 pessoas. Nós estamos em 240. São quatro vezes mais. Então veja o quanto aumentou a pressão no nosso sistema de saúde, seja na rede privada ou na rede pública”, disse Reis em entrevista à TV Bahia.

“São 28 estruturas montadas pela prefeitura e que não estão dando vazão à demanda, e nunca tivemos essa situação na pandemia”, declara o prefeito. Todavia, apesar do grave quadro epidemiológico na capital, as restrições vem surtindo efeito, já que o número de casos ativos da doença está em queda:

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“Os números começam a desacelerar. Aqui em Salvador o número de casos ativos vêm diminuindo, o fator RT [taxa de transmissão] caindo, novos casos por dia caindo. Só que nas UPAs, na rede de saúde, a pressão é cada vez maior”, pondera.

“Esse esforço que estamos fazendo mostra que estamos no caminho certo. Tudo isso está repercutindo nos números epidemiológicos, mas o sistema de saúde está pressionado, e isso é fruto do crescimento que ocorreu de forma rápida em todo o Brasil e ainda estão impactando muito no nosso sistema de saúde”, finaliza Bruno Reis.

Desde o início da pandemia, a Bahia registrou 743 mil casos da doença. 13 mil pessoas vieram a óbito em decorrência do novo coronavírus.

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