Policial civil é alvo de sindicância após expor condições precárias em delegacia  

A agente de Polícia Civil Ecilândia Marques foi alvo de abertura de uma Sindicância Administrativa Disciplinar após divulgar um vídeo em que mostra as péssimas condições de trabalho na 2ª Delegacia Regional de Rio Branco.

Segundo publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), a decisão de instaurar a sindicância contra a agente foi do corregedor-geral de Polícia Civil, Thiago Fernandes Duarte.

Assista ao vídeo:

Nesta quinta-feira (1º), o comissário de Polícia Penal Adriano Marques de Almeida emitiu uma nota de solidariedade à agente. No texto, ele afirma que “a liberdade de expressão é um direito constitucional essencial em nossa democracia, e a atitude da policial Ecilandia Marques reflete o exercício legítimo desse direito em prol da transparência e do bem-estar coletivo”.

Leia a íntegra a seguir.

“Nota de Solidariedade

Manifesto minha total solidariedade à Agente de Polícia Civil do Estado do Acre, Ecilandia Marques, diante da situação que enfrenta após divulgar um vídeo expondo as péssimas condições de trabalho em uma delegacia e posteriormente sofrer uma abertura de Sindicância Administrativa Disciplinar.

É fundamental ressaltar que a liberdade de expressão é um direito constitucional essencial em nossa democracia, e a atitude da policial Ecilandia Marques reflete o exercício legítimo desse direito em prol da transparência e do bem-estar coletivo.

Neste momento delicado, é crucial que a Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público, a Secretaria da Mulher, assim como políticos (vereadores, deputados e senadores), sindicatos e associações de servidores públicos prestem sua solidariedade à Agente Ecilandia Marques e acompanhem ativamente este caso. É fundamental que todas as esferas da sociedade se unam para garantir que a justiça prevaleça e que a nobre policial civil receba o apoio necessário.

Ressalto a importância da solidariedade coletiva para assegurar que a integridade e os direitos da Agente Ecilandia Marques sejam plenamente respeitados. Que a voz daqueles que buscam melhores condições de trabalho e remuneração dignidade não seja silenciada, e que a solidariedade se manifeste de forma concreta em prol desta nobre policial civil.

Atenciosamente,

Adriano Marques de Almeida 
Comissário de Polícia Penal”

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