O presidente do PSL no Acre, Pedro Valério, afirmou nesta quinta-feira (25) ao oacreagora.com que não acredita na possibilidade de o vice-governador Major Rocha (PSDB) forçar seu ingresso na sigla, mediante a reação dos pré-candidatos a vereador e prefeito dos 22 municípios do estado. Documento apresentado pela executiva estadual na noite de ontem (24) mostra a reação contra a intenção de Rocha de migrar para o PSL.
“Ficaria ridículo para o Rocha insistir em ingressar no PSL nessa circunstância”, afirmou Valério.
Segundo ele, a direção estadual se encarrega de reunir a documentação com posições contrárias à ida do Major para o partido, produzidas pelas executivas municipais. A papelada será encaminhada ao presidente nacional, Luciano Bivar.
O objetivo do atual vice-governador parece claro em um momento em que o seu partido lança a candidatura do ex-reitor da Ufac Minoru Kimpara para a prefeitura de Rio Branco. Sendo que o PSL tem direito à segunda maior cota do país do Fundo Partidário, Rocha não apenas anabolizaria a candidatura de Kimpara como aumentaria seu tempo no programa eleitoral gratuito.
Filiados e pré-candidatos do PSL rechaçam a manobra, apontando, inclusive, as ligações do pré-candidato tucano com o PT. Nas eleições de 2018, Minoru Kimpara concorreu ao Senado pela Rede Sustentabilidade de Marina Silva.