Pedófilo e canibal: ele confessou ter matado 53 pessoas em 12 anos

Considerado o pior assassino da antiga União Soviética e um dos canibais mais sádicos de toda a história da humanidade, Andrei Romanovich Chikatilo nasceu na Ucrânia, em 16 de outubro de 1936.

Conhecido como o Açougueiro de Rostov, chegou a confessar o assassinato de 53 pessoas entre 1978 e 1990.

Na infância, Chikatilo e os irmãos foram atormentados pelas histórias contadas pela mãe sobre a morte do filho mais velho, que teria sido canibalizado na Ucrânia.

Demente, ela narrava detalhes terríveis do sequestro. As autoridades, porém, nunca encontraram vestígios da existência desse filho, tais como registros de seu nascimento ou de sua morte.

No final da década de 1960, ele começou a trabalhar em uma escola para rapazes, onde se tornaria alvo das brincadeiras dos alunos. Dizem que ele era chamado de “maricas” por suas tentativas de molestar estudantes no dormitório.

Quando seus crimes vieram à tona, Chikatilo ganhou notoriedade mundial. Ele confessou ter matado e canibalizado dezenas de vítimas, em sua maioria crianças que encontrava em estações de ônibus ou de trens.

O criminoso chegou a ser detido, e logo libertado por incomprovada a compatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas.

Chikatilo então passou a agir de forma mais despreocupada.

Chikatilo abordava as vítimas principalmente em estações de trem/Foto: reprodução

Sua prisão só ocorreu graças à determinação de uma dupla de investigadores, envolvidos em sua primeira detenção. Eles lembraram de seu nome depois de tê-lo visto saindo de um bosque próximo a uma estação de trens, onde encontraram mais um corpo.

Durante o julgamento, Chikatilo agiu de forma irracional, a ponto de baixar as calças para mostrar a genitália ao juiz. Especialistas logo especularam que ele tentava se passar por louco.

Condenado à morte, sua execução ocorreu no dia 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento.

Antes disso, Chikatilo chocou a sociedade russa – e o mundo também – ao descrever seus crimes sangrentos e de como arrancava e fervia testículos e mamilos de suas vítimas.

Amaro Alves foi repórter de polícia até se aposentar, em 2009; vive atualmente em Belém (PA), de onde escreve com exclusividade para oacreagora.com

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