No 1º ano de Bolsonaro, PIB cresce 1,1% e fica no patamar de 2013

A economia brasileira desacelerou no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (sem partido). O PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu 1,1%, na comparação com o ano anterior, no terceiro ano seguido de alta. Mas o crescimento ficou abaixo do registrado nos dois anos anteriores (1,3%), quando a economia já tinha andado em marcha lenta.

Segundo o IBGE, com o resultado de 2019, a economia ainda está no patamar de 2013. É a mais fraca recuperação de recessão já registrada no Brasil.

A maior contribuição para o avanço do PIB veio do consumo das famílias, com alta de 1,8%, de acordo com Rebeca Palis, coordenadora das Contas Nacionais do IBGE. Em relação aos setores da economia, houve crescimento na agropecuária (1,3%), na indústria (0,5%) e nos serviços (1,3%).

O PIB encolheu 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016.

Em valores atuais, o PIB de 2019 totalizou R$ 7,3 trilhões. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Construção civil cresce após 5 anos de queda

A construção cresceu 1,6% no ano, no primeiro resultado positivo após cinco anos de queda.

Ainda na indústria (0,5%), a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 1,9% em relação a 2018. Por outro lado, a indústria extrativa caiu 1,1%, afetada pelos prejuízos da Vale após o desastre de Brumadinho (MG).

Na agropecuária, os destaques positivos foram as lavouras de milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%).

No setor de serviços, destacaram-se os ramos de informação e comunicação (4,1%), atividades imobiliárias (2,3%) e comércio (1,8%). A atividade de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social se manteve estagnada no ano.

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