Até o momento, pelo menos seis indivíduos estão sob suspeita de participação em um alegado esquema. Nesta terça-feira (26), três promotores de Justiça, 18 funcionários do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e do Ministério Público do Acre (MPAC), além de 12 policiais militares, executaram quatro mandados de busca e apreensão em Ceará-Mirim e outros dois em Rio Branco. As investigações abordam crimes relacionados à manipulação de resultados esportivos, conforme previsto na Lei Geral do Esporte, e também à associação criminosa, conforme delineado no Código Penal.

Segundo declarações atribuídas ao MPRN, “já existem evidências de que há apostadores que se beneficiam, seja por participação direta ou acesso a informações privilegiadas; que há indivíduos que oferecem incentivos financeiros ao corpo técnico das equipes envolvidas para influenciar resultados; há também jogadores que desempenham papéis-chave nos eventos esportivos; e possíveis dirigentes e/ou treinadores que são coniventes ou estão envolvidos no suposto esquema. Para o MPRN, já existem fortes indícios e sinais concretos que apontam para a existência de fraudes.”

As investigações indicam que “existia um arranjo com o propósito de beneficiar certos grupos em apostas predatórias realizadas no chamado ‘mercado bet'”.