O secretário-adjunto de Educação, Cultura e Esportes, Moisés Diniz, ironizou o deputado estadual Roberto Duarte Júnior (MDB) em postagem feita na noite desta segunda-feira (26). Provocado pelo parlamentar, Diniz alfinetou: “Sou Gladson e não adianta ficar com ciúmes”.

Em entrevista ao site ac24horas, nesta segunda (25), Duarte afirmou que nunca contrataria Moisés Diniz para compor sua equipe, já que ele foi líder dos governos do PT e agora, na gestão Gladson “começa a bater nos antigos aliados”. Para o deputado, se o secretário-adjunto bate nos aliados, o que ‘vai fazer com o Gladson lá na frente?”.

Na réplica, Diniz afirmou: “O que serei no futuro é um problema meu, não cabe a nenhum político ficar dando uma de cartomante”.

Leia a íntegra da resposta a seguir.

“PROMETEU DERRETEU AS ASAS, PORQUE QUERIA SER DONO DO CÉU

Primeiro, gostaria de dizer ao deputado Roberto Duarte, de que não há previsão de eu servir a um governo dele. Ainda está muito longe de chegar esse tempo.

Segundo, que eu tenho lado, não fico com esse joguinho de político independente: que bate no Governador e o seu partido tem cargos no governo. Quem disse que esses cargos não vão lhe apoiar na eleição? Esse partido cresce com as estruturas do governo e aumenta o fundo eleitoral. O senhor não vai usar o fundo eleitoral? Coerência tem que ser irrestrita. Eu prefiro a coerência do Flaviano ou do Wagner Sales.

Que moral o deputado tem pra pedir a renúncia do major Rocha, quando o senhor tem o mesmo comportamento?

Terceiro, não trabalho com futurologia. Sou Gladson e não adianta ficar com ciúmes. O que serei no futuro é um problema meu, não cabe a nenhum político ficar dando uma de cartomante.

Por último, vou manter meu respeito ao deputado Roberto Duarte, apesar da forma desrespeitosa que ele me tratou. Ele sabe que as críticas que faço à frente popular são políticas e respeitosas. Continuo tendo amigos lá, como tinha amigos na oposição, quando eu era da FPA. Inclusive, o senhor era um deles, como “advogado da TELEXFREE” e eu como defensor dos investidores com dinheiro bloqueado.

Por fim, deputado, vá cuidar dos problemas do Acre. O senhor foi eleito pra isso. Tem mandato. Use seu poder pra ajudar as pessoas. Eu sou um simples assessor. Não desça as escadarias do seu palácio pra debater com um humilde professor, que nem “verba indenizatória” tem…”