Ministro da Educação recua e sugere que Enem seja adiado por 30 ou 60 dias

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, sugeriu hoje no Twitter que o Enem seja adiado por 30 ou 60 dias. O adiamento seria um reflexo da pandemia do novo coronavírus, que obrigou escolas a suspenderem as aulas presenciais sem data para voltar.

Apesar da declaração de hoje, o próprio Weintraub já havia se manifestado anteriormente contra o adiamento do Enem, alegando uma suposta equivalência porque a crise teria atingido todos os estudantes. Especialistas, no entanto, avaliam que candidatos de baixa renda sejam os mais prejudicados por uma eventual manutenção das datas do exame, já que muitos não dispõem de estrutura para estudar em casa e acompanhar aulas online.

“Diante dos recentes acontecimentos no Congresso e conversando com líderes do centro, sugiro que o Enem seja adiado de 30 a 60 dias. Peço que escutem os mais de 4 milhões de estudantes já inscritos para a escolha da nova data de aplicação do exame”, postou.

O Senado aprovou ontem um projeto de lei que adia a aplicação do Enem e de demais processos seletivos de acesso à educação superior, como vestibulares, devido à pandemia do novo coronavírus. O texto segue agora para votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Até então, Weintraub vinha se manifestando pela manutenção da prova em novembro. No início do mês, ao falar sobre a paralisação das aulas e o ano letivo de 2020, o ministro declarou que manter a data do Enem “é uma pressão para os governadores se mexerem” e acusou “a esquerda” de agir para que o exame não acontecesse.

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