MDB pode negociar vaga de vice na chapa de Sérgio Petecão

Protestos

Somente nesta segunda-feira (14) duas importantes categorias cruzaram os braços em protesto contra as falácias do governador Gladson Cameli. Os policiais militares e os profissionais da educação.

Polícia

Os militares protestam pelo não cumprimento da palavra firmada com a categoria em relação à titulação e reajustes salariais.

Professores

Já os professores e gestores escolares protestaram contra a proposta de aumento que Gladson Cameli ofereceu à categoria. Não atinge sequer o piso nacional.

Desmentiu

A desculpa esfarrapada que Gladson dá aos professores, de que não pode conceder um reajuste maior, em decorrência de Lei de Responsabilidade Fiscal, foi prontamente desmentida pelo professor José Uchoa, um dos líderes do movimento da educação.

Lei constitucional

De acordo com Uchoa, a Lei de Responsabilidade Fiscal é uma lei complementar e a Lei do Fundeb, que possibilita o governo atender as reivindicações dos trabalhadores em educação, é uma lei constitucional. “Uma lei complementar não pode se sobrepor a uma lei constitucional”, disse.

Faltando tudo

Ontem pela manhã, na Secretaria de Educação do Estado, uma gestora escolar que protestava contra o irrisório reajuste salarial proposto por Gladson, bradava aos quatro cantos: “Quando era candidato, o Gladson falava que tinha dinheiro, mas que faltava gestão. Agora parece que falta tudo, dinheiro, gestão e até boa vontade”.

Chapa 100% feminina

Com a filiação da deputada federal Mara Rocha ao MDB, o partido sinaliza com uma chapa “puro sangue” e 100% feminina para as eleições de outubro próximo. Com a irmã do vice-governador Wherles Rocha concorrendo ao governo e a também deputada federal, Jéssica Sales, ao Senado.

Forte concorrência

A nominata do MDB para deputado federal está por deveras concorrida. Além de Flaviano Melo, o partido tem ainda como pré-candidatos à Câmara Federal, o vice-governador Wherles Rocha, o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e a deputada estadual Antônia Sales.

Defesa

O senador Marcio Bittar e as filhas gravaram um vídeo em defesa de Márcia Bittar, após ataques sofridos por ela em decorrência de uma entrevista dada a uma emissora de TV de Cruzeiro do Sul.    

Ataques

Com a repercussão negativa decorrente da fala da pré-candidata ao Senado, segundo a qual é preciso impedir que as escolas doutrinem as crianças para a pedofilia e zoofilia, entre outras coisas, Bittar afirmou que a ex-esposa está sendo atacada por ser contra a ideologia de gênero.

Todos, menos ela?

“A Márcia tem defendido aquilo que nós cristão acreditamos e está sendo violentamente atacada. Eu fico pensando: os direitos humanos valem para todos menos para Márcia? Ela, como professora, mãe, mulher, pode ser atacada como está sendo impunemente?”, disse o senador no vídeo.

Tempestade em copo d’água

A verdade é que há a turma da esquerda tenta fazer tempestade em copo d’água. Todos sabemos das reiteradas tentativas (algumas bem-sucedidas) por parte de um grupelho em doutrinar as crianças em sala de aula.

Rés-do-chão

Fosse um período diferente ao do ano eleitoral, o discurso nem teria saído dos círculos cruzeirenses. Mas como Márcia Bittar pretende concorrer ao Senado, a gritaria abafou o bom senso.  

A todo vapor

O senador Sérgio Petecão, que nunca deixou de andar no Acre desde que se elegeu deputado federal, parece ter intensificado ainda mais a sua presença nos municípios. É uma entrega de equipamentos ali, uma inauguração aqui, umas reuniões acolá. E assim ele vai tecendo a teia para as eleições ao governo do estado.  

Cacife

Há quem acredite que o MDB, com a filiação de Mara Rocha, deva sentar à mesa com Petecão para negociar o cargo de vice. A dobradinha, aliás, seria osso duro de roer para os adversários.

Luz vermelha

As vaias que o governador Gladson Cameli levou de um grupo de manifestantes da segurança pública, mais a vigília que a turma da saúde fez ontem à noite em frente ao Palácio Rio Branco, acenderam a luz vermelha sobre a cabeça de Cameli. Mas tem assessor do governo a desfilar de salto alto. É bom que comecem a pensar em calçar as sandálias da humildade.

Sabujos

Gladson, propósito, nunca foi bom na escolha dos seus assessores mais próximos. Quanto aos conselheiros, o grupo formado por eles, remanescentes ainda da campanha eleitoral, foi dissolvido tão logo o governador tomou assento no cargo. Sobraram os sabujos e pipocaram os antigos adversários, a maioria do PT, que trataram de enterrar a reputação de um governo que prometeu a ‘despetização’ do Estado.

Esfinge

Não se sabe dizer quais os mais daninhos para Gladson: aqueles que só dizem o que lhe agrada aos ouvidos, ou os que continuam a trabalhar, de dentro para fora, para acabar com a sua gestão.          

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