Marina esquece o Acre e declara apoio a candidato do PSB ao governo do Rio

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva declarou nesta quinta-feira (23) seu apoio à pré-candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro na eleição do ano que vem. A Rede Sustentabilidade também passa a endossar a candidatura do atual deputado federal. Sobre as eleições no estado natal de Marina, nenhuma palavra.  

Ela parece ter apagado da memória seus tempos de glória na política acreana. O rompimento com o governo Lula, ao deixar por vontade própria o Ministério do Meio Ambiente, em 2008, a distanciou dos irmãos Viana.

A relação com os companheiros azedou de vez nas eleições de 2014. Morto o candidato Eduardo Campos, de quem Marina era vice, ela abraçou a candidatura ao Palácio do Planalto. Chegou a liderar as pesquisas de intenção de voto. Mas acabou fustigada tanto por Dilma Rousseff (PT) quanto por Aécio Neves (PSDB). Os ataques mais impiedosos partiram da sua antiga sigla. Terminou em terceiro lugar, com 22 milhões de votos – contra 19,6 milhões em 2010.

Em 2018, a nova tentativa de se eleger presidente foi ainda mais pífia. Abertas as urnas, ela obteve pouco mais de 1 milhão de votos, 300 mil a menos que o Cabo Daciolo.

No Acre, seu candidato ao Senado na época era Minoru Kimpara, que após a eleição migrou para o PSDB, e deste, para o colo do governador Gladson Cameli.

Ao governo na época, também pela Rede, a candidata era a ex-vereadora de Tarauacá Janaína Furtado, que obteve míseros 2.765 votos. Logo após, Janaína se filiou ao PP.

Nesse contexto de traições, convenhamos, não dá pra culpar Marina Silva por se concentrar nas eleições ao governo do Rio.  

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