Marcio Bittar é escolhido para relatar CPI das ONGs

Escolhido para relatar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada nesta quarta-feira (14), que vai investigar repasses às organizações não-governamentais (ONGs), o senador Márcio Bittar (AC) disse que o tema é uma questão de Estado, e não de governo, e precisa ser tratado com seriedade, compromisso e espírito público. Segundo o parlamentar acreano, um dos assuntos a ser abordado pelo colegiado será a soberania da Amazônia e a exploração de suas riquezas. “Estaremos muito atentos com todas as movimentações que se faz em nome da Amazônia. Afinal, estamos falando de um território que é mais da metade do Brasil. Tem muita riqueza naquela região e não podem pairar dúvidas, como as que eu tenho, de que parte da nossa soberania sobre a Amazônia já não nos pertente”, frisou.

A CPI deverá funcionar pelo prazo de até 130 dias e será presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM). Também deverá ser apurada a atuação de “ONGs de fachada”, que receberiam repasses de recursos públicos sem realmente prestar serviços. “O governo federal, seja qual for, não pode assistir calado a movimentos que falam em nome da Amazônia, que habitam a imprensa, universidades, que cooptam jornalistas sem que se tenha um simples controle sobre isso. Essa é uma questão de Estado, não de governo”, destacou.

Bittar lembrou ainda que a CPI não é contra o Executivo nem contra as ONGs. “O que existem são fatos, documentos, livros, textos de vários escritores que falam de vertentes sobre a região e acho que precisamos investigar aquilo que se fala em nome da Amazônia. Os governos que passaram e que virão precisam estar atentos com toda a movimentação que se faz em nome da região”, finalizou Márcio Bittar.

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