A decisão do juiz da Vara de Execuções Penais, Hugo Torquato, adotada nesta desta terça-feira (8), permite que o goleiro do Rio Branco, Bruno Fernandes, possa treinar e jogar sem a tornozeleira eletrônica.
Em decisão anterior, datada da última segunda-feira (7), o magistrado havia decidido que o jogador deveria usar o equipamento.
A defesa alegou que o uso da tornozeleira é vedado pela regra quatro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que fala que os jogadores não podem utilizar em campo joias e objetos que podem oferecer qualquer tipo de perigo.
Na noite desta terça-feira (8), Bruno foi à Delegacia de Flagrantes (Defla) fazer um boletim de ocorrência para que pudesse passar por um exame de corpo de delito e assim confirmar que o equipamento o machuca durante os treinos e jogos.
Com a liminar, Bruno está autorizado a retirar a tornozeleira duas horas antes da partida contra o Plácido de Castro nesta quarta-feira, às 17h no Arena Acreana, devendo recolocar em até duas horas após o término da partida.
A decisão tem validade de 30 dias e foi concedida com a condição da defesa do goleiro e do Rio Branco FC tentar conseguir, na CBF, uma autorização para que o jogador possa utilizar o equipamento em campo.