De acordo com o que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice de isolamento social adequado para o eficiente combate à pandemia do coronavírus é de 70%. Embora as estratégias utilizadas até aqui tenham se mostrado positivas, Rio Branco ainda está distante disso. O rodízio de veículos tem contribuído para que a meta possa ser alcançada. Uma prova disso é que, desde que foi implantado pela Prefeitura e pelo Governo do Estado, o índice de isolamento social se manteve acima dos 50%.
No sábado, 23, esse índice foi de 51%, um total de 1,3% a mais do que o que foi registrado no sábado, dia 16, de acordo com os dados do aplicativo InLoco. Os dados referentes aos últimos sábados, contados a partir do dia 02 de maio, apresenta um crescimento de 3,55 pontos, já que, naquele dia, o índice encontrava-se em 47,45%.
Já no comparativo dos domingos dos últimos 30 dias, ocorreu aumento do Índice em 7,58% quando confrontado com o domingo, 24, e aquele que apresentou menor índice, dia 10. Já em referência ao dia 03 e esse domingo, o aumento foi de 4,81.
Rodízio não aumentou o número de passageiros no transporte coletivo
Apesar do que muitos críticos do rodízio de veículos afirmavam, essa estratégia não resultou no aumento de passageiros nos transportes coletivos da cidade. Pelo contrário, até diminuiu. Uma nota técnica produzida pela Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) comprova essa informação.
“Salvo algumas flutuações observadas em função dos pagamentos de salários no final e início de cada mês a tendência tem sido de queda e assim permaneceu no primeiro dia de rodízio. Nas segundas-feiras anteriores os registros eram de 13.135 passagens em 27/04, 13.592 em 04 de maio, 10.378 em 11 de maio e fechando com 9.963 passagens registradas em 18 de maio”, diz a nota assinada pelo superintendente a RBTrans, Nélio Anastácio de Oliveira. “Os terminais evidenciavam que a movimentação de passageiros não seria maior conforme esperado, mostrou-se dentro da normalidade e sem alterações no fluxo e respectivos horários de maior demanda”, acrescenta.