A pouco mais de sete meses de encerrar a gestão, o governador Gladson Cameli não conseguiu ainda acertar a escalação do seu time de assessores. A edição desta quinta-feira (21), do Diário Oficial do Estado, trouxe um total de 63 mudanças no plantel de comissionados. Foram 36 novas nomeações e 27 exonerações.
Ao longo dos últimos 40 meses, o cenário na atual gestão estatal não foi diferente. Predominou o entra e sai de assessores, muitos dos quais improdutivos, pagos tão-somente para atacar os adversários políticos do governador nas redes sociais e grupos do aplicativo WhatsApp.
Pelo que se pode inferir do troca-troca patrocinado por Cameli ontem, a Secretaria de Saúde continua a ser o principal celeiro das indicações políticas, tendo de lá saído cinco pessoas, para a entrada de outras seis.
O Instituto de Meio Ambiente do Acre foi outro alvo das canetadas do governador, tendo sido demitidas seis pessoas e admitida uma.
Entre as novas nomeações, destaca-se a do ex-secretário de Saúde Alysson Bestene, indicado para chefiar departamento na Secretaria Extraordinária de Assuntos Governamentais (Segov).
Alysson chegou a ser cotado para vice de Cameli, em sua tentativa de reeleição. Agora é candidato a encerrar o governo apenas como rebaixado de posto.