Fla volta a campo entre protestos, preocupação e mortes em hospital

A bola voltou a rolar no Rio de Janeiro após 94 dias, mas os jogadores de Flamengo e Bangu foram protagonistas de um espetáculo garantido apenas pela presença dos dois times uniformizados em campo.

Do lado de dentro do Maracanã, o silêncio de um gigante habituado a abrigar multidões. Do lado de fora, as camisas rubro-negras e alvirrubras deram espaço aos ciclistas e pessoas que se exercitavam do lado de fora do estádio.

A alguns metros do gramado, o hospital de campanha vivia apenas mais um dia da rotina em tempos de pandemia do coronavírus. Ainda que as autoridades tenham detectado um achatamento da curva, os profissionais de saúde que lá trabalham seguem uma rotina das mais duras, bem diferente da alegria causada por um grito de gol.

“É preocupante. Eu gosto muito de futebol, mas não é a hora. Estamos reduzindo os casos e deveríamos esperar uma redução um pouco mais ampla, no sentido de regularidade do tempo, mais dias em queda de casos e mortes, para pensarmos em reabrir. Penso que a reabertura poderia e deveria ter sido mais gradual do que está sendo. Há um medo de que os casos voltem a aumentar, com certeza. Mas torcemos para que não aconteça”, disse o maqueiro Vinicius Lopes.

“As pessoas acham que nada está acontecendo, que não é grave, mas a gente sente na pele todo dia. O futebol pode trazer um novo momento complicado da pandemia e isso impacta nossa vida”, acrescentou a técnica em enfermagem Sandra Cléa.

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