O prefeito de Plácido de Castro, Camilo da Silva, é um dos nomes acusados pelo senador Sérgio Petecão de infidelidade partidária ao PSD, sigla na qual foi eleito em 2020 com 40,78%.
Após as eleições do dia 2 de outubro, Petecão e outros dirigentes do partido elaboraram uma lista com alguns nomes de “infiéis” ao partido, uma vez que o senador foi candidato ao Governo. Além de Camilo, estão presentes na lista os vice-prefeitos de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso; de Tarauacá, Raimundo Maranguapi; de Feijó, Elson José; e o de Senador Guiomard, Ney Rabelo. Além dos mandatários do Executivo, a lista também engloba alguns vereadores, pela mesma razão.
Com a polêmica, Camilo anunciou que iria se desfiliar do partido. Ele apoiou a reeleição do governador Gladson Cameli (Progressistas), em processo inverso ao vivido na prefeitura de Rio Branco, quando Tião Bocalom, que é do Progressistas, decidiu apoiar Petecão.
Após anúncio de Camilo, o próprio governador convidou o prefeito a se filiar em seu partido:
“Aproveitei para convidar o prefeito a se filiar ao Progressistas e ele prontamente aceitou. Gratidão, prefeito! Estamos juntos”, declarou.
Gladson confirmou que Camilo foi fundamental na sua campanha eleitoral deste ano.
“Tive a honra de receber a deputada federal eleita Socorro Neri, e o prefeito de Plácido de Castro, Camilo Silva, para agradecer o apoio de ambos durante as eleições e reafirmar meu compromisso para melhorar a vida do povo de Vila Campinas e toda Plácido de Castro”, comentou.