Esposa de Minoru diz nas redes sociais que nomeação no governo é legal

A professora Degmar Kinpara rebateu, através das redes sociais, nesta terça-feira (24), as insinuações de que não poderia assumir a presidência do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), conforme ocorreu nesta semana. Aposentada por invalidez da Ufac, com aval do próprio marido, Minoru Kinpara, quando de sua passagem pela reitoria, ela afirma não haver qualquer ‘ilegalidade’ em ocupar a nova função.  

Degmar atuava como professora do Magistério Superior na instituição, então lotada no Centro de Ciências Jurídicas, Sociais e Aplicadas. Ela atualmente recebe o benefício de pouco mais de R$ 6 mil.

Como diretora-presidente do IMC, o salário é de pouco mais de R$ 18 mil.

Leia a seguir íntegra da postagem feita por ela.

“Amigos, bom dia!

Antes de mais nada peço, encarecidamente, que não vinculem o debate político a minha questão de saúde, em nome de todo sofrimento que passei na luta contra um câncer e que muitas pessoas estão enfrentando atualmente. Acredito que existe um limite respeitoso a ser considerado, pelo menos para esse assunto.

Durante muito tempo passei por um gravíssimo e agressivo tratamento de câncer, com cinco cirurgias decorrentes da doença e que culminou em 2014 com um laudo de uma junta médica especializada indicando minha aposentadoria.

Todavia, é oportuno esclarecer que não existe ilegalidade na minha nomeação no Governo do Estado, conforme parágrafo 10 do ART. 37 da CF, que versa sobre aposentadoria e o acúmulo de cargos de livre nomeação.

Quando aceitei o convite do Governador Gladson Cameli, ofereci minha vida profissional, minha experiência e formação para colaborar com o desenvolvimento das políticas públicas de meio ambiente.

Conversei com o Governo, sobre o acompanhamento e monitoramento periódico que tenho que fazer em relação a doença.

Recebi apoio de muitas pessoas com manifestações positivas me incentivando a colaborar.

Que bom que não existiram questionamentos sobre meu currículo e capacidades profissionais para desempenho das funções. Mas é muito triste que o debate político ideológico chegue ao ponto de rememorar períodos de grande dor e sofrimento pra mim e minha família.

Trago ainda no corpo e na alma marcas e cicatrizes que somente eu e meu esposo conhecemos.

Finalizo, convidando todos a viver com mais empatia, que é uma das ferramentas que nos permitiriam uma convivência melhor em sociedade com mais respeito e carinho uns pelos outros”.  

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