Entrelinhas: Bocalom não assumirá o PP com saída de Mailza, diz assessor

Pé de guerra

As três principais categorias, Saúde, Educação e Segurança, estão em pé de guerra com o governador Gladson Cameli. Foram muitas fanfarronices e mentiras. Com a campanha batendo-lhe à porta, não é nada bom ter o funcionalismo público descontente.

Aprovada

Foi aprovada na madrugada desta sexta-feira (1º) a proposta do governo que prevê 5,42% de aumento salarial para todos os servidores públicos do Estado.

Reprovada

A emenda parlamentar proposta pelos deputados de oposição pretendia elevar o percentual para 10,06%. Foi derrotada por 12 votos contrários e nove a favor.

Sob vaias

Com a derrubada da emenda, o projeto original do governo foi aprovado, sob protestos e vaias dos servidores.

Fisiologia na veia

A vereadora Michelle Mello (PDT), que colocou o seu nome à disposição do partido para concorrer ao governo do Estado, disse que o partido tem militância, juventude e estrutura, e que, por isso, pode sonhar à vontade. Até aí a vereadora está certa. Só se esqueceu que, no Acre, o partido sempre preferiu cargos ao crescimento. A chance de o PDT romper com o governador e, com isso, entregar seus cargos é a mesma que a de vermos vacas voando no céu.

Traidores

Socorro Neri e Moisés Diniz pediram exoneração para poder concorrer nas eleições de outubro. Certamente não estão contando com os votos dos servidores da Educação. Saíram taxados de “traidores”.

Tática Ineficaz

Grande número de comissionados do governo do Estado está usando as redes sociais para atacar o prefeito Bocalom. Devem acreditar que, assim, ofusquem a péssima administração de Cameli. Ledo engano.

Valtim José

O secretário da Casa Civil da Prefeitura de Rio Branco, Valtim José, é unanimidade quando o assunto é presteza e atenção. Atende a todos, mesmo quando não é possível atender à solicitação. Ninguém fica sem resposta. Ponto alto na administração municipal. 

Nuances e coincidências

A política é cheia de nuances e coincidências. Após o convite, por exemplo, de Jorge Viana à vereadora Michelle Melo (PDT) para que concorresse ao governo do Estado, eis que surge uma pesquisa em que o deputado Jenilson Leite (PSB) aparece em segundo lugar, atrás do governador Gladson Cameli.

Questionar é preciso

Não se discute com pesquisa eleitoral, como nos ensinam os mais experientes. Mas o método de alguns institutos pode ser questionado sim. Ou somos todos idiotas?

Telegrafia  

A informação que circula neste sábado (2) é que o prefeito Tião Bocalom assumiria o PP após a saída de Mailza, que deve desembarcar no Podemos. Logo mais surgiu a conversa de que o grupo de Cameli preparava uma rasteira em Bocalom.

Desmentido

A coluna consultou uma fonte de alto coturno na prefeitura, próxima de Bocalom, que negou que ele vá assumir a sigla.  

Overdose

Em dois dias de articulações, dado o fim do prazo da chamada janela partidária, eis que o Acre discutiu política mais do que em todo o ano de 2021.  

Boquirroto

Colocaram o Hedislandes Gadelha, boquirroto ainda da Era PT, para defender a Secretaria de Segurança Pública na arenga entre o secretário Paulo Cézar e os jornalistas que fazem a cobertura policial. A cizânia, a gente lembra, começou com a divulgação da invasão da Fundhacre por supostos membros de uma organização criminosa.

Tiro no pé

A defesa do Hedislandes, como sempre, foi um fiasco. Em dado momento do vídeo divulgado pelo próprio nos grupos do WhatsApp, ele diz que parte da imprensa estaria tentando ‘jogar a Segurança Pública contra as facções”. E nós que pensávamos que a Sejusp e os criminosos estivessem em lados opostos…

Os “çábios” do Gladson  

Mas o Sr. Gadelha está certo. Defende aquilo que a ele convém. Errado está o governo, que se cerca de assessores dessa estirpe para falar asneiras nas redes sociais. Gladson, a propósito, já gabou a inteligência do Hedislandes em áudio, afirmando que o designaria para a inteligência da PM. Eis um governo de çábios.

Cara a tapa

Grupos de servidores públicos têm divulgado imagens com a cara dos deputados governistas que votaram contra o pedido de reajuste salarial de 10,06% para o funcionalismo estadual. A turma de Cameli votou mesmo foi a favor dos 5,42%, como queria o governo.

Tudo que seu mestre mandar

Sim, foi a maioria do parlamento estadual que votou contra os trabalhadores. Mas esquecem de colocar nas fotos a imagem daquele que mandou.   

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