Veto
O governador Gladson Cameli disse nesta quinta-feira (2) que irá vetar o PL de autoria do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) que suspende a cobrança dos empréstimos consignados pelos bancos aos servidores públicos.
Aprovação
O Projeto de Lei apresentado pelo deputado comunista teve 17 votos favoráveis contra 5 contrários.
Bom senso
Consultado sobre a possibilidade de o governador vetar o PL, Edvaldo pediu que ele use o bom senso “Que o governador possa ajudar os servidores, que não pense nos bancos e se alguém questionar na justiça, que não seja ele”, disse.
Inconstitucional
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Gehlen Diniz (PP) afirma que o Projeto é de competência do Congresso Nacional. “O autor do PL sabe disso e sabe também que se a Aleac aprovar esse PL o governo do Estado será obrigado a vetar, pois é flagrantemente inconstitucional”.
Gasolina no fogo
Segundo Ghelen, o único objetivo do deputado comunista é jogar os servidores contra o governo.
Especialistas
O PL de Edvaldo pode até ter a melhor das intenções, mas para mim, também parece ser claramente inconstitucional. Com a palavra os especialistas.
Melancia na cabeça
Neste período de sofrimento, medo e quarentena, o que mais se tem visto é político usando da pandemia para aparecer e se promover. Como diz o dito popular: “é cada uma que parece duas”. Lamentável! Mas Deus tá vendo tudo, senhores.
Trator Rocha
O vice-governador não tem aparecido em nenhuma ação ou entrevista coletiva do governo relacionada ao coronavírus. Ao contrário, segue fazendo política e passando por cima de aliados e adversários como se fosse um trator.
Eclesiastes
Em se tratando do vice-governador, é de se admirar que alguém ainda se surpreenda com esse possível rompimento dele com o governador Gladson Cameli. Rocha entrou na política brigando e assim permanece até os dias atuais. Não existe nada de novo debaixo do sol – (Eclesiastes – 1:9)
Remember
Rocha apareceu no cenário político em 2009 ao ser preso a mando do então governador Binho Marques (PT). Aproveitou o momento, se lançou candidato a deputado estadual e obteve expressiva votação. Desde então tem colecionado desafetos. O primeiro foi Marcio Bittar, que Rocha tentou a todo custo expulsar do PSDB. Depois brigou com Bocalom, com o PMDB (com quem agora quer se aliar em Cruzeiro do Sul), brigou – vias de fato – com militantes petistas na época do impeachment da então presidente Dilma Rousseff etc… Não esperem que se transforme da noite para o dia em “Rochinha Paz e Amor”. A não ser que lhe seja conveniente politicamente. Como é o caso agora com o MDB de Cruzeiro do Sul, antigo desafeto do vice-governador. A política é muito dinâmica.
Exemplar
Enquanto seu vice só pensa em fazer política, o governador tem (ao lado da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri) se comportado de maneira exemplar no combate e prevenção da pandemia do coronavírus. Ambos esqueceram desavenças político-partidárias e se uniram neste momento de extrema dificuldade para a gente acreana.