As mais de cinco mil notificações de casos de Dengue em Rio Branco nos três primeiros meses do ano foram reduzidas para apenas 21 atualmente. O dado é da Secretaria Municipal de Saúde da capital (Semsa), que defende o trabalho da prefeitura na prevenção, orientação e combate direto com larvicidas.

No entanto, um Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) mostra novos focos do mosquito na parte alta da cidade, que compreende os bairros Alto Alegre, Defesa Civil, Jorge Lavocat, Loteamento Novo Horizonte, Montanhês, Tancredo Neves e Vila Nova.

É aí que entra o Depasa nessa história. Incapaz de fornecer água com vazão suficiente para que o produto chegue às caixas d’água suspensas, o órgão do governo estadual deixa como única alternativa aos moradores colocar os reservatórios ao nível do chão. Com isso, o Aedes aproveita para botar ovos e proliferar.         

Segundo o servidor da Semsa que fez o alerta ao oacreagora.com, a prefeitura trabalha na orientação dos moradores da região para que mantenham as caixas d’água tampadas.

Mas o correto seria que o Depasa fizesse a sua parte.