O movimento Coletividade vem fomentando desde 2016 discussões através da realização de encontros com profissionais de diversas áreas com objetivo de aprofundar o conhecimento acerca dos principais problemas da cidade de Rio Branco e contribuir com a formulação de propostas que possam ser convertidas em políticas púbicas efetivas que beneficiem a população.

O movimento, de caráter independente e apartidário, vem pautando temas como meio ambiente, economia e a situação de exclusão social que tem colocado Rio Branco entre uma das capitais mais violentas do país. Nesta terça-feira (26), o grupo realizou mais um encontro que teve como foco a revisão do plano diretor que se encontra em curso pela gestão municipal.

O evento “Dialoga Rio Branco” contou com a participação do presidente em exercício do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Moisés Sosi, da conselheira federal Daniela Kipper, do conselheiro estadual Clênio Plauto, além de outros profissionais da arquitetura e do urbanismo como Claúdio Kipper, Regina Kipper, do engenheiro civil e professor da Ufac Alexandre Hid, do geógrago Claudemir Mesquita, entre outros profissionais.

Durante a explanação, foi ratificada a necessidade de uma discussão mais ampla acerca da revisão do Plano Diretor como instrumento norteador das políticas públicas para o desenvolvimento urbano sustentável, envolvendo as instituições e os segmentos organizados da sociedade como forma de validar as mudanças que se fazem necessárias.

Para o articulador do Coletividade, Alberto Damasceno, o tema inspirou a necessidade em desencadear a construção de uma proposta a médio prazo que terá como eixo a bacia hidrográfica como unidade de planejamento das políticas públicas em todos os níveis da vida urbana de Rio Branco. O eixo desse novo modelo será coordenado pelo engenheiro civil Alexandre Hid e a arquiteta Daniela Kipper, com a contribuição dos demais membros.