Covid-19: Vacina brasileira deve ser potente contra variantes, diz desenvolvedor


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O imunizante está sendo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation
Foto: Divulgação/Farmacore

O imunizante está sendo desenvolvido pela Faculdade de Medicina da USP, em parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation


O imunizante  Versamune, desenvolvido pela Farmacore, de Ribeirão Preto, pode ser um trunfo contra as novas variantes da Covid-19. Os desenvolvedores acreditam que a vacina será capaz de provocar uma resposta imune mais potente do que aquela das que já estão sendo aplicadas.

“A tecnologia ativa especificamente vias imunológicas críticas necessárias para poderosas respostas de células T (com funções imunes) e anticorpos neutralizantes. Nossa vacina gera uma resposta imune muito específica, direcionada e poderosa. Dessa forma, acreditamos que ela irá combater as variantes”, afirmou Celio Lopes Silva, pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e um dos pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da vacina ao jornal O Globo.

A Farmacore deve incluir pessoas previamente imunizadas nos testes da Versamune para que os cientistas façam comparações. A empresa deverá entregar um novo desenho de estudo à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) até a próxima sexta-feira (30).

360 voluntários serão monitorados nas fases 1 e 2 de desenvolvimento do imunizante. A vacina é aplicada em duas doses com um intervalo de 28 dias entre elas. Os resultados da fase 3 estão previstos para serem divulgados nos primeiros meses de 2022. A expectativa é que os testes iniciem um mês após a aprovação da Anvisa.

Apesar de ter sido desenhada por pesquisadores brasileiros, as doses das duas primeiras fases serão fabricadas nos Estados Unidos. As doses deverão ser produzidas por uma fabricante brasileira a partir da fase 3 de testes. “Só é possível importar materiais para uso clínico com essa liberação [da Anvisa], mas as vacinas estão quase prontas”, informou Helena Faccioli, CEO da Farmacore, ao o Globo.

Fonte: IG SAÚDE

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