Com a proximidade da Semana Santa, muitas famílias se preparam para incluir o peixe como prato principal nas refeições entre a Sexta-Feira da Paixão e o domingo de Páscoa. Para garantir segurança e sabor, é essencial saber identificar um pescado de boa qualidade, seja ele fresco ou congelado.

Recomenda-se a escolha de peixes com escamas e barbatanas, como arenque, salmão, pintado, bacalhau, atum, badejo, pescada, tilápia, merluza e sardinha. As escamas funcionam como uma barreira natural contra toxinas.

Por se tratar de um alimento altamente perecível, alguns sinais ajudam a verificar se o peixe está próprio para consumo.

No caso dos peixes frescos, os cuidados são:

– A pele deve estar brilhante, úmida e sem cortes ou manchas;
– As guelras devem ter coloração avermelhada e sem muco;
– As escamas precisam estar firmes, resistentes e com brilho natural;
– Os olhos devem ser salientes e brilhantes, nunca opacos ou fundos;
– Ao pressionar a barriga, a marca do dedo deve desaparecer rapidamente;
– O cheiro deve ser fresco, com aroma suave característico. Cheiros fortes, como de maresia ou amônia, são sinais de deterioração;
– O ideal é que estejam cobertos com gelo ou refrigerados entre 1ºC e 2ºC.

Já para peixes congelados, é importante observar:

– Cor típica da espécie e camada fina e uniforme de gelo ao redor;
– As pontas não devem estar secas ou amareladas, o que indicaria desidratação;
– O expositor deve manter a temperatura constante em -18ºC e conter termômetro visível.

O ideal é optar por peixes frescos que não tenham sido descongelados, já que esse processo pode comprometer o sabor e a qualidade do alimento. Ela também orienta que a compra seja feita em estabelecimentos de confiança, com boas condições de higiene, estrutura adequada para armazenamento e exposição dos pescados, e equipe uniformizada.