Café aumenta 80% e deve continuar caro: entenda os motivos

O preço do café moído no Brasil subiu 80,2% nos últimos 12 meses até abril de 2025, representando a maior alta registrada desde a criação do Plano Real, em 1994. A elevação histórica é resultado de uma combinação de fatores que vão desde o clima até o câmbio.

Secas prolongadas e geadas afetaram a produção do café arábica, reduzindo a oferta no mercado interno e provocando pressão sobre os preços. Ao mesmo tempo, a demanda internacional aumentou, com destaque para a China, que saltou da 20ª para a 6ª posição entre os maiores compradores do café brasileiro no período entre 2023 e 2025.

Mesmo com a perspectiva de uma colheita recorde neste ano, impulsionada pela recuperação do café conilon, os preços seguem altos. As boas condições climáticas beneficiaram esse tipo de grão, mas não foram suficientes para reverter o impacto da escassez anterior do arábica.

Além das questões climáticas, fatores logísticos e a desvalorização do real frente ao dólar contribuem para manter os preços elevados. Especialistas indicam que, no curto prazo, o café deve continuar pesando no orçamento dos brasileiros.

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