Nesta terça-feira (17), o banco Bradesco foi alvo de um “tuitaço”, uma avalanche de críticas via tweets com as hashtags #QueVergonhaBradesco e #QuemLucraNãoDemite . O motivo das reclamações e dos comentários é o fato de que, mesmo com lucro de mais de R$ 12 bilhões até o momento em 2020, o banco demitiu funcionários em meio à maior crise sanitária do país nos últimos 100 anos.
Foi publicada por bancários, na rede social, a informação de que, segundo a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco, foram demitidos mais de 1.800 funcionários neste ano .
Além de serem demissões em meio à pandemia do novo coronavírus , as críticas ocorrem principalmente pelo lucro líquido contábil reportado pelo banco de R$ 6,888 no primeiro semestre e R$ 4,194 bilhões no terceiro trimestre deste ano, totalizando R$ 12,657 bilhões até o momento em 2020.
As hashtags mais populares que foram utilizadas durante o tuitaço foram ” #QueVergonhaBradesco ” e ” #QuemLucraNãoDemite “.
Só o @Bradesco já demitiu mais de 1.800 trabalhadores este ano, de acordo com cálculos da COE Bradesco. No mesmo período, o banco obteve lucro líquido de R$ 12,657 bilhões. #QueVergonhaBradesco #QuemLucraNãoDemite pic.twitter.com/M4TvvPOUM9
— Magaly Lucas Fagundes (@FagundesMagaly) November 17, 2020
Alguns perfis de sindicatos de bancários publicaram críticas à ação do banco. Como é o caso do perfil ” Bancários de São Paulo, Osasco e Região “, que atende pelo nome “@spbancarios”.
Começa agora mais um tuitaço para lembrar o presidente do @Bradesco que “mato alto” são trabalhadoras e trabalhadores, muitos mães e pais de família, que têm uma história de dedicação ao banco! #QueVergonhaBradesco a falta de humanidade com quem tanto contribuiu com o seu lucro! pic.twitter.com/1OfCi2axQr
— Bancários de São Paulo, Osasco e Região (@spbancarios) November 17, 2020
Procurada pelo Brasil Econômico , a assessoria de imprensa do Bradesco ainda não se posicionou sobre o assunto.