O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), vai entrar para a história por fazer o que seus antecessores não tiveram coragem e nem disposição de fazer, ao conceder reajuste digno aos servidores públicos. A frase ecoava ainda ontem pelos corredores da prefeitura, dois dias após o envio do projeto de lei (PL) que reajusta o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores municipais.  

Segundo Bocalom, a equipe municipal tratou de elaborar estudos para que o novo PCCR não comprometa o orçamento financeiro do município, principalmente nas áreas da Saúde e Educação.

“Tudo que foi combinado, acordado, está no projeto que segue para a Câmara”, disse Bocalom na ocasião.

Na última quarta-feira (20), vereadores foram recebidos na prefeitura para a entrega do PL.

O prefeito destacou a correção de algumas injustiças, entre as quais o reajuste do salário mínimo, que após os descontos era de R$ 969, e foi para R$ 1.400. Trata-se de um dos maiores do Brasil, acima do teto nacional, fixado em R$ 1.212.

Outra correção foi no vencimento dos médicos, cujo valor era de R$ 1.861, e passa a ser de R$ 9 mil.

Já os professores passaram a ter um piso salarial básico acima de três salários mínimos, uma reivindicação da categoria que remonta à década de 70. Em alguns casos, os professores vão receber aumento de R$ 959,39.

Operadores de máquinas pesadas são outro exemplo de justiça promovida pela gestão de Bocalom: os atuais R$ 1.032 pagos aos profissionais com ensino médio foram reajustados para R$ R$ 1.500.

Todas as categorias foram beneficiadas pelo projeto de lei.