Bittar diz que embargo de fazendas é “ato autoritário” do governo federal

O senador Marcio Bittar (União Brasil-AC) condenou nesta terça-feira (11) a operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que só no Acre embargou mais de 220 fazendas de criação de gado. Para o parlamentar do União Brasil, o embargo foi um ‘ato autoritário’ do governo federal.  

A ação do Ibama, batizada como “Retomada”, atingiu propriedades nos municípios do sul do Amazonas, Pará e Acre. Até o momento, foram apreendidas 500 mil cabeças de gado. Os donos têm cinco dias para apresentar os documentos que comprovem a regularidade na derrubada da floresta.

“Noventa por cento das serralherias do Acre estão fechadas. E por que isso acontece no Brasil? Eu gostaria de saber de quem tem essa ‘pauta global’, que penaliza os pequenos na Amazônia, se tem coragem, lá na China, que é um gigante, de enfrentar o gigante. Ou só enfrenta os pequenos?”, ironizou, em discurso dirigido à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que recentemente disse que a causa do governo federal em relação ao setor é mais global.

Segundo Bittar, a China é responsável por emitir 33% de todo o C02 na atmosfera, contra apenas 1,29% de emissões do Brasil. “Mas será que o governo [Lula] que tem coragem de impor o império da lei sem direito de defesa [aos pequenos proprietários rurais] terá coragem de enfrentar a China? Será que vai ter alguma proposta de sanção? Claro que não”, disse Marcio Bittar.

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