Aviões: Anvisa aprova nova regra para uso de máscara; veja o que muda


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Aeroporto de Buenos Airea
Reprodução/Wikipedia

Aeroporto de Buenos Airea


Nesta quinta-feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) aprovou novas regras mais rígidas de uso de máscara em voos nacionais e internacionais que partam ou se destinem ao Brasil. A regra passa a valer a partir de 25 de março, para que as empresas tenham tempo de se adaptar.

A nova diretriz proíbe o uso de alguns tipos de máscara que são ineficazes na contenção do vírus. Veja:

  • máscaras de acrílico ou plástico 
  • máscaras PFF2 ou N95 que contenham válvula 
  • lenços e bandanas 
  • escudos faciais (sem máscara por baixo)
  • máscaras de uma camada só (crochê, tricô etc.)

As máscaras de acrílico ou plástico, assim como os face shields (escudos faciais), são apenas barreiras físicas e não se ajustam ao rosto. Portanto, não impedem que o vírus entre em contato pelas brechas. 

Estudos indicam que o face shield protege menos que máscaras de pano
U.S. Army Air Forces/Erin Baxter

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As máscaras do tipo PFF2, também conhecidas como N95, geralmente são tidas como as mais seguras do mercado. As versões com válvulas, entretanto, podem disseminar o vírus tanto quanto a ausência de qualquer máscara. 

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O mesmo vale para os poros do crochê, que também permitem a circulação do vírus e de outros microrganismos.

Máscara N95 e PFF2: por que países da Europa reprovam material caseiro e agora exigem máscara profissional
Laís Alegretti – @laisalegretti – Da BBC News Brasil em Londres

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Viajar na pandemia? 


A nota técnica ressalta que estas máscaras cumprem sua finalidade em outros ambientes públicos, mas surtem pouco efeito preventivo em espaços fechados e pouco ventilados como aviões. 

Algumas empresas, como a Azul, já adotavam este tipo de norma antes da publicação da Anvisa. Agora, todas as companhias aéreas devem acatar.

O diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, reforçou que não se deve viajar durante a atual fase da pandemia. Na reunião, membros do conselho da agência frisaram que as pessoas se atenham apenas a viagens que não possam ser adiadas, “a não ser que seja rigorosamente necessária”, diz o diretor-presidente da agência. 

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