O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que o governo deve conceder mais três parcelas do auxílio emergencial, sem confirmar o valor de cada uma. A afirmação foi feita durante audiência pública no Congresso Nacional. Porém, diversas fontes ouvidas pelo UOL nesta terça-feira (30) afirmaram que a extensão do benefício deve ser feita em duas parcelas de R$ 600.
As três primeiras parcelas foram de R$ 600, e o valor das próximas ainda não é consenso entre os poderes Executivo e Legislativo. Em live na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro e Guedes sugeriram pagar uma parcela de R$ 500, outra de R$ 400 e outra de R$ 300 (R$ 1.200 no total), mas disseram que não estava confirmado. O Congresso, porém, defende o pagamento de duas parcelas de R$ 600 (também R$ 1.200 no total). O anúncio oficial está previsto para hoje às 16h, em cerimônia com Bolsonaro.
“Até agora, nós demos os três meses iniciais (de auxílio emergencial) e estendemos por mais três meses. Se [a curva de contágio do coronavírus] não descer, vamos pensar em quanto tempo vamos segurar o fôlego. Estamos contando que esse é o quadro, a pandemia deve retroceder e estaremos fazendo o retorno seguro ao trabalho”, disse o ministro da Economia nesta terça (30).
Novos programas sociais devem ser anunciados
Apesar da afirmação, Guedes iniciou a audiência pública dizendo que o presidente faria o anúncio e que ele não anteciparia o número de parcelas e o valor que será pago. Guedes também afirmou que novos programas sociais serão lançados, sem dar detalhes sobre as medidas.
“Dentro de dois, três meses, assim que acabar o auxílio emergencial que estamos estendendo, vamos anunciar os novos programas. O Renda Brasil, o Programa Verde Amarelo. São programas sociais importantes para estimular a retomada do crescimento”, disse Guedes, durante audiência pública no Congresso Nacional.
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