Algumas alternativas para baixar os preços dos combustíveis

Olá, meus nobres amigos! Tudo bem? Espero que sim, porque hoje vamos fazer uma viagem dentro da economia nacional para falar sobre o preço dos combustíveis no Brasil. Este texto, faz parte de uma trilogia de artigos que escrevo sobre as polêmicas que envolvem este tema tão importante para o nosso País e de como podemos lidar com os valores que estão cada vez maiores, afetando toda a população.

Nos artigos anteriores falei um pouco sobre a composição de preço da gasolina, a cadeia de produção e de distribuição até chegar no tanque do consumidor final e, falei ainda, sobre a Petrobras e seus acionistas, além da arrecadação dos impostos para a União e os Estados, chegando por fim, sobre a polêmica da tributação do ICMS pelos Estados, a dolarização do barril de petróleo no mundo, o modelo de precificação e arrecadação adotados e seus impactos e gargalos em nossa economia.

Vamos à pergunta que não quer calar: como o País pode ter preços mais baixos em nossos combustíveis e o que podemos fazer para que isso ocorra mais rapidamente? Pensei em algumas alternativas que irei discorrer abaixo.

Primeiro: fazer uma grande manifestação de repúdio, com paralisações em todo o País. Tenho certeza que rapidamente os governantes iriam achar a melhor alternativa para baixar os preços, mas como já passamos por isso em 2018, no governo do presidente Michel Temer, sabemos que é um remédio amargo e que não surtiu o efeito necessário na época. Assim, podendo ser transformado em um veneno desnecessário, principalmente em tempos de pandemia da Covid-19.

Outra alternativa, no meu ponto de vista, caso se tenha garantias reais de preços abaixo do mercado, é privatizar as refinarias da Petrobras, tirando seu monopólio de refinamento e abrindo a concorrência para o mercado internacional, diminuindo assim a pressão política quanto ao aumento dos preços. Ainda assim, acredito que essa também não seria a melhor alternativa no momento, pois as garantias reais de preços abaixo do mercado são muito difíceis, principalmente em tempos de ano pré-eleitoral.

Pode-se ainda pensar em trabalhar as políticas de dolarização do barril e a alta do dólar com seu câmbio nas alturas frente ao real, como mecanismo que com certeza são, hoje, uns dos fatores que mais impactam e contribuem para os aumentos contínuos do petróleo por aqui. Mas será que a solução seria diminuir o câmbio e refazer a reforma política de preços praticada no mercado internacional hoje?

Por fim, acredito que uma das soluções seria buscar alternativas para diminuir o valor cobrado na refinaria, causando um efeito cascata até chegar no bolso do cidadão. A verdade é que só uma alternativa não irá baixar os valores dos combustíveis, acredito que tudo pode ser adotado e o mais importante é que o cidadão tenha consciência de impor a sua supremacia.

Sou Jebert Nascimento, empresário, advogado, administrador e contador acreano

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