Advogadas são investigadas por suposta ligação com membro do CV

Duas advogadas com atuação em Rio Branco são acusadas pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) de utilizar a prerrogativa da função para atuar como informantes de um detento que cumpre pena no RDD (regime disciplinar diferenciado).

Documento do órgão aponta que no dia 27 de fevereiro deste ano, policiais penais faziam uma ronda na unidade fechada número 2, no pavilhão 4 do presídio Antônio Amaro Alves, quando ouviram a conversa de três presos.

No diálogo, o trio falava sobre uma possível greve de fome que seria deflagrada em todo sistema prisional.

Em dado momento da conversa, um deles teria mencionado o nome de uma das advogadas. O preso afirmou que fora informado por ela de detalhes sobre os líderes de facções criminosas em dois bairros da capital.

A advogada teria dito ainda que a facção tinha comprado uma submetralhadora, cujo valor ainda não tinha sido quitado. O preso então prometeu providenciar o pagamento.

Outras informações sobre a participação dela na greve de fome e outras iniciativas do grupo criminoso foram detalhadas no diálogo.

O documento informa ainda que no dia 21 de fevereiro deste ano as duas advogadas estiveram com o preso. O caso já teria sido comunicado à Ordem dos Advogados do Brasil e ao Ministério Público Estadual.

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