As falas do superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, em entrevista ao programa Gazeta Entrevista, causaram repercussão imediata entre parlamentares de Rio Branco.
Durante a conversa no estúdio, Vilas Boas disse não temer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar sua gestão e criticou diretamente os vereadores, afirmando que, se a investigação fosse “levada a sério”, nenhum dos parlamentares permaneceria na Câmara.
Horas depois, o grupo conhecido como “bloquinho”, formado por João Paulo, Leôncio Castro, Márcio Mustafá, Moacir Júnior e Zé Lopes, divulgou uma nota de repúdio. No texto, os vereadores afirmam que a função de fiscalizar o Executivo é prevista na Constituição e não pode ser alvo de ataques.
O comunicado também defende que a integridade e o decoro parlamentar são princípios essenciais e que desrespeitar a Casa Legislativa significa ofender não apenas seus membros, mas toda a população que eles representam. “Esta Casa Legislativa não se curvará a tentativas de desmoralização e seguirá firme no cumprimento de sua missão”, diz o documento.