A Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública do Acre) terminou a identificação dos cinco presos mortos durante a rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.
Ainda segundo a Sejusp, a rebelião ocorreu por uma tentativa de fuga. No entanto, outra hipótese indica que os presos de uma organização criminosa queriam fazer uma demonstração de poder aos rivais. Todos os mortos possuíam cargos de liderança em uma das facções que disputam território no Acre.
Três dos mortos foram brutalmente decapitados. A rebelião iniciou na quarta-feira (26) e durou cerca de 25 horas. Além dos mortos, três pessoas ficaram feridas, sendo uma delas um policial penal, que foi atingido de raspão em região próxima a o olho.
Os mortos são Ricardinho Vitorino de Souza, conhecido como “Anjo da Morte”, ele estava preso desde fevereiro de 2020 e era um assassino profissional da facção criminosa a que pertencia. Junto com comparsas, ele executava ordens de assassinato e confessou participação em 15 homicídios.
Marcos Cunha Lindoso, conhecido como “Dragão” foi preso em 2010 e conseguiu fugir em 2016 quando participava de uma feira de artesanato no Centro de Rio Branco, como atividade externa na prisão. Ele foi recapturado São Paulo em 2018. Ele era conhecido como um dos maiores chefes de sua facção criminosa.
Francisco das Chagas Oliveira da Silva, conhecido como “Ozim”, foi condenado em 2020 a mais de 20 anos de prisão. Ele ocupava cargo de liderança na facção.
Lucas de Freitas, vulgo “Poloco”, foi condenado a 29 anos de prisão em 2020 por ter matado Florípedes Paixão dos Santos, de 37 anos e ter atirado em sua esposa, em 2015. O detento teria armado uma emboscada para o casal, que foi surpreendido pelo atirador. Ele foi preso enquanto tentava buscar ajuda médica em uma UPA, após levar um tiro.
O último é David Lourenço da Silva, conhecido como “Mendido”, cumpria pena por integrar organização criminosa.
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