Sete acreanos são identificados em megaoperação policial contra o CV no RJ

Sete pessoas naturais do Acre foram identificadas entre os alvos da megaoperação policial que tomou os complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). Elas são suspeitas de ligação com o Comando Vermelho e teriam migrado para o estado fluminense fugindo de investigações em suas regiões de origem, segundo dados oficiais citados em levantamento divulgado pela imprensa.

A ação mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar, com cumprimento de mandados nos dois complexos da Zona Norte da capital.
Fontes apontam que o objetivo era atingir diretamente a estrutura do Comando Vermelho nas comunidades.

A operação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, deixou ao menos 64 mortos, incluindo dois policiais civis e dois militares do Bope.

Até o momento do último balanço divulgado, 81 pessoas haviam sido presas.

O impacto foi sentido em 26 comunidades, com barricadas, confrontos armados e interrupções de serviços essenciais como transporte e funcionamento de escolas.

Investigações relacionadas ao caso indicam que parte dos criminosos do Norte atua à distância, coordenando o tráfico e o envio de drogas para grandes centros urbanos, como o Rio de Janeiro — o que explica a presença de suspeitos de diferentes estados na operação. No total, foram revelados alvos oriundos do Amazonas (21), Amapá (5), Bahia (18) e Ceará (10), além dos já citados do Acre e do Pará, este último com o maior número até agora. (Fonte mencionada em levantamento divulgado pelo Estadão)

As autoridades seguem analisando os materiais apreendidos e o perfil dos detidos, e os nomes dos suspeitos do Acre ainda não foram divulgados oficialmente. Novas atualizações deverão ser apresentadas conforme avançam as investigações.

Foto: Mauro Pimentel/AFP

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