Segurança de Bocalom é triplicada após suposto plano de assassinato

O coronel Ezequiel Bino, chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, saiu de uma reunião com o prefeito Tião Bocalom e seguiu diretamente para a sede da Superintendência da Polícia Federal do Acre. A missão era clara: compartilhar informações sobre um suposto plano de uma organização criminosa que teria como objetivo tirar a vida de Bocalom. A visita à Polícia Federal, ocorrida na manhã desta quarta-feira, tinha o intuito de ressaltar a seriedade da situação, e Bino acreditava que os recursos investigativos da instituição poderiam ajudar a desvendar o caso.

O coronel explicou que, apesar de ainda não haver uma confirmação definitiva sobre a veracidade das ameaças, as informações haviam sido interceptadas pelos setores de inteligência da Polícia Civil. Até que tudo fosse devidamente esclarecido, a segurança do prefeito havia sido reforçada, agora triplicada. A ameaça, que teria sido descoberta na manhã de segunda-feira e supostamente deveria se concretizar na terça-feira à noite, exigiu medidas preventivas, inclusive o cancelamento de compromissos de Bocalom.

Bino refletia sobre as duas possibilidades que envolviam o caso: se as ameaças fossem reais, a gravidade seria imensa, já que a vida do prefeito estaria em risco. No entanto, mesmo que a ameaça fosse falsa, o coronel destacava que a situação seria igualmente preocupante, pois teria mobilizado o aparato de segurança e interrompido a agenda pública do prefeito. A origem dessa denúncia, verdadeira ou não, precisava ser descoberta para que Bocalom pudesse retomar sua rotina sem restrições.

Diante de questionamentos sobre possíveis motivações políticas por trás da ameaça, Bino manifestava ceticismo, embora reconhecesse que as investigações seriam essenciais para confirmar ou descartar essa hipótese. As informações preliminares, segundo ele, não indicavam uma conotação política, mas apenas o aprofundamento da investigação poderia trazer respostas concretas.

Além disso, o coronel pretendia solicitar à Polícia Federal que também conduzisse uma investigação paralela, considerando a gravidade da situação e a eficiência dos métodos investigativos da instituição. Para ele, era fundamental que todos os recursos disponíveis fossem empregados na busca pela verdade.

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