Secretário aciona na justiça emissora de TV por veicular fake news

Briga nos tribunais

O secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, ingressou, por meio de seus advogados, com uma ação na justiça contra a TV Acre. A emissora exibiu reportagem, no dia 31 de agosto, atribuindo a ele uma denúncia de suposto assédio sexual.    

Barrigada

A emissora baseou a acusação contra Frank em uma publicação feita nas redes sociais pelo vereador Emerson Jarude (MDB). Ocorre, porém, que a mensagem, supostamente enviada por uma servidora do município, acusava integrantes do PP de assédio sexual – e em momento algum citava o secretário. 

Danos morais

A TV até se desculpou pelo ‘equívoco’, em texto lido pelo apresentador do Jornal do Acre, mas já era tarde. Mesmo afastado do cargo por 60 dias, Frank Lima alega danos morais pela exibição da matéria e já providenciou o ingresso da ação na justiça.  

Desânimo

A propósito, servidores da Semsa, efetivos e comissionados, não ficaram nada satisfeitos com o afastamento do secretário. A ponto de as equipes encarregadas da busca ativa por pessoas não vacinadas nos bairros da capital terem cancelado as atividades neste final de semana, marcadas para ocorrer no bairro São Francisco.   

Perguntar não ofende

Este colunista entrou em contato, nesta sexta-feira (3), com a assessoria de imprensa do Ministério Público do Estado do Acre. O objetivo era saber se o MPAC mandou afastar alguma autoridade do governo estadual, dados os tantos escândalos já noticiados no governo Gladson.

MP do Acre/Foto: reprodução

Hall da fama

A lista de imoralidades no governo do Sr. Gladson Cameli é extensa. Vai desde suspeita de malversação de verbas da mídia, passando por maracutaia na compra de merenda escolar e computadores, até a recente denúncia de ‘rachadinha’.       

A priori

A resposta do MPAC, a priori, foi que o afastamento de Frank Lima se deu por supostos indícios de que o secretário municipal de Saúde e dois subordinados dele estariam tentando atrapalhar as investigações. Ah, tá…

Promessa é dívida

A assessoria se comprometeu a consultar os promotores responsáveis pela Promotoria Especializada de Defesa do Patrimônio Público e retornar com as informações solicitadas pela coluna, o que não ocorreu nesta sexta-feira.

É cada uma!

A advogada Joana D’arc Valente Santana, autora do pedido de impeachment do prefeito Tião Bocalom, não se dá por vencida. Promete pedir anulação da sessão que arquivou sua solicitação com base ‘no conhecimento do caráter dos vereadores’. Pura bobagem, à qual a imprensa – sabe-se lá por quais motivos – continua a dar ouvidos.

Rua da Amargura  

E por falar nesse assunto, a vereadora Michelle Melo (PDT), a maior entusiasta na defesa do impeachment de Bocalom, mandou pra rua dois assessores do seu gabinete após o fracasso da votação da última terça (leia aqui).  Só ela e o colega Emerson Jarude votaram contra o prefeito.

Vereadora Michelle Melo/Foto: reprodução

Sem-vergonhice

Aliás, um site de notícias local teve o descaramento de atribuir a Gladson a vitória de Bocalom na votação do pedido de impeachment. A matéria, claro, foi de uma sem-vergonhice sem tamanho.

Atabalhoado

A verdade é que Cameli não dá conta nem das demandas do seu governo.  

Céu de brigadeiro

A coluna recebeu uma informação interessante por esses dias. Segundo nossa fonte, o governo do Acre teve a chance de escolher entre duas grandes obras, a ser financiada pela União. Uma delas era a recomposição da BR-364, entre o Acre e Rondônia, com placas de concreto de grande resistência. A segunda opção seria a construção de um aeroporto de grande porte em Santa Rosa do Purus. Adivinhe o leitor qual foi a opção do governo? Acertou quem cravou na segunda.        

Rodovia continua em situação precária/foto: reprodução

Questão de lógica

Como não quero insultar a inteligência do leitor, nem vou nem mencionar as possíveis razões pelas quais as autoridades descartaram uma obra que dispensaria recorrentes serviços de manutenção.

O calado como resposta

Este site questionou, na última quinta-feira (2), os resultados do ‘Cartão do Auxílio do Bem’, em torno do qual o governador Gladson Cameli fez enorme pirotecnia. A mensagem, com os questionamentos, foi enviada à porta-voz do governo, Mirla Miranda, que não se deu ao trabalho de responder.    

Resumo da ópera

Em suma, o tal Auxílio do Bem não passou de mais uma das muitas bravatas de Sua Excelência.

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