Rio Branco enfrenta uma grave crise de poluição do ar, com níveis alarmantes de 428,8 µg/m³ de poluentes, de acordo com dados do IQAir, que colabora com a ONU e o Greenpeace. Essa medição classifica a qualidade do ar como “muito insalubre”, tornando a capital acreana a cidade mais poluída do mundo, com índices quase 29 vezes superior ao limite considerado aceitável.

Outras cidades do Acre também enfrentam condições precárias. Xapuri registra 167,4 µg/m³, Cruzeiro do Sul 131,6 µg/m³, Feijó 183,9 µg/m³ e Manoel Urbano 109,3 µg/m³. Tarauacá, embora ainda acima do recomendado, apresenta os menores índices do estado com 66,6 µg/m³, classificando-se como “insalubre”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece um limite seguro de 15 µg/m³.

O pesquisador Davi Friale prevê que, a partir desta quinta-feira, os ventos mudarão de direção, levando a fumaça de volta para a Bolívia, aliviando a situação no Acre.

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