Movimentado
No último sábado (26) o PSB de Jenilson Leite e o PSD de Sérgio Petecão fizeram eventos de filiação dos pré-candidatos a deputado estadual e federal. Foi um dia movimentado na política acreana.
Orelhas quentes
Quem ficou com as orelhas flamejantes foi o governador Gladson Cameli (PP), o opositor a ser batido nas urnas. Não foi pouco o que falaram do pífio governo de Sua Excelência nos dois eventos.
Dá-lhe, Petecão!
O ato protagonizado por Jenilson foi disputado, tal qual o foi o do senador. A diferença esteve por conta da ‘torcida’. A do PSD é sempre bem mais animada nos eventos do partido.
De longe
Para prestigiar o ato de filiação dos pré-candidatos do PSD veio gente até de Marechal Thaumaturgo, com representação do atual prefeito Francisco Pianko (que vai concorrer à Câmara Federal) e de Isac Pianko, postulante à Assembleia Legislativa.
Time de peso
Entre os demais candidatos a deputado estadual pelo PSD estão a atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) Rosana Nascimento, a vereadora Lene Petecão e os ex-deputados Lourival Marques e Heitor Júnior.
Tal qual
Em seu pronunciamento, o vice-governador, Major Rocha, afirmou que o seu sonho é que estejam todos juntos contra Gladson, já no primeiro turno. Mas caso isso não seja possível, Rocha garantiu que pedirá voto para Petecão, em um eventual segundo turno, como se fosse para a sua irmã, a deputada federal Mara Rocha.
Alvo
O vice-governador, por sinal, afirmou que o adversário a ser batido é um misto de mentira e corrupção, que estão acabando com o Acre.
Não aguentam mais
O também pré-candidato a governador, deputado estadual Jenilson Leite, lembrou que os servidores da Saúde, Segurança e Educação estão “acampados” em frente à Assembleia Legislativa, por não aguentarem mais trabalhar para um governo que não valoriza o servidor público.
Sem medo
Jenilson falou ainda que os partidos que fazem oposição a Gladson não podem ter medo de falar em alianças. Para o deputado estadual, parece que é possível que todos os partidos de oposição se aliem contra a reeleição de Cameli.
Tem Boca sim
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também prestigiou o evento e reafirmou o seu apoio à candidatura de Petecão ao governo.
Crise de identidade
O PDT acreano parece estar sofrendo uma grande crise de identidade. Confuso entre continuar apoiando Gladson, com inúmeros cargos no governo, ou fazer valer a postura de partido de centro-esquerda, apoiando verdadeiramente a candidatura de Ciro Gomes. Querem fazer acreditar que lá são Ciro, e aqui, Gladson. Nem o governador acredita nessa “história da carochinha”.
Tô dentro
Aliás, postura política foi o que sempre faltou ao PDT acreano. É o partido do “se há governo, tô dentro”. Apoiou todos os governos estaduais dos últimos 20 anos.
De volta
A ex-vereadora de Rio Branco Beth Pinheiro, após passar um grande período sem encarar as urnas, nesta eleição colocou seu nome como opção à Câmara Federal. Beth foi uma boa vereadora.
Só meu
O presidente do PSDB no Acre, Manoel Pedro, o Correinha, parece querer o partido só para si. Igual a menino mimado, com seus brinquedos. É de se estarrecer vê-lo comemorar a possível saída do deputado estadual Luiz Gonzaga da sigla.
Racha partidário
Gladson fica no PP, como já se sabe. Mas apenas parte da sigla marchará com ele para a reeleição. A outra parte, ligada ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, estará na campanha de Petecão ao governo.
Gostinho amargo
O atual governador, com isso, vai sentir o gosto da traição que impingiu ao correligionário nas eleições para a prefeitura da capital.
Curto e grosso
A respeito desse assunto, a coluna procurou um expoente da política a fim de questionar o porquê de Cameli ter apoiado a ex-prefeita Socorro Neri, em detrimento de Bocalom. “Porque ele é um frouxo, já que Bocalom estava em quarto lugar nas pesquisas”, foi a resposta.
Segundo turno
Sobre a filiação de Mara Rocha no MDB, um hábil observador da política acreana cravou que o ingresso da deputada na corrida ao governo estadual vai necessariamente forçar um segundo turno. A conferir.
Via judicial
PSB, PSD, PT e PCdoB deverão ingressar na justiça contra alguns comissionados do governo por espalharem fake news. A turma da boquinha passa o dia nas redes sociais e grupos do aplicativo WhatsApp.