As negociações entre as autoridades e os detentos do presídio Antônio Amaro devem ser retomadas nesta quinta-feira (27). Na quarta (26), os presos conseguiram tomar a arma de um policial penal e iniciaram uma rebelião.

Até a noite, os detentos se recusavam a entregar as armas que retiraram da reserva do presídio e exigiram a presença do promotor Tales Tranin, do Ministério Público do Acre (MPAC). Há relatos de que cinco pessoas teriam sido mortas durante a rebelião, mas a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.

Um dos detentos, identificado como Reinaldo de Almeida Silva, de 41 anos, foi encaminhado ao Pronto-Socorro com dois tiros no braço. Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que os detentos estão em posse de cinco fuzis, 20 munições e uma espingarda calibre 12. Os cinco mortos seriam também detentos, membros de uma organização criminosa rival.

As negociações são feitas com apoio das polícias Militar, Civil e Penal. Um advogado foi solicitado pelos detentos. Romano Gouveia foi encarregado dessa missão e disse que conversou com os detentos, que planejariam se entregar na manhã desta quinta.

Ainda segundo o advogado, os próprios detentos confirmaram que há mortos no local, mas não revelaram seus nomes.