Após mais de 24 horas de negociações, o governo do Acre comunicou que a rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves chegou ao fim.
A rebelião iniciou na quarta-feira (26) por volta das 9h, quando detentos conseguiram tomar a arma de um policial penal e chegaram até o depósito de armamento, onde tiveram acesso a fuzis e uma espingarda calibre 12. Dois policiais chegaram a ser feitos reféns e um deles ficou ferido.
O governo confirmou ainda a morte de cinco detentos, que seriam membros de organizações criminosas rivais. As identidades deles, no entanto, ainda não foram reveladas.
A Polícia Civil está no presídio para fazer a identificação dos corpos e ouvir agentes e testemunhas. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e representantes do Ministério Público também estão dentro do presídio para acompanhar o estado da rebelião.
O presídio foi inaugurado há 15 anos e possui 99 detentos que possuem cargos de liderança em grupos criminosos. Lá, eles são separados por pavilhões.
O caso ganhou repercussão nacional e divulgada pela grande mídia. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, colocou equipes à disposição para apoiar o governo do Acre:
“Em face de crise no sistema penitenciário estadual do Acre, falei com o governador Gladson Cameli e coloquei nossa equipe à disposição para auxiliar no que for cabível”, disse o ministro.