A disputa entre organizações criminosas pelo controle de território para tráfico de drogas, a chama “Guerra de Facções”, é responsável por 44,7% dos assassinatos no Acre, sendo 67 das 150 mortes violentas ocorridas até o mês de agosto.
Os dados são do Observatório de Análise Criminal do Ministério Público Estadual, atualizados neste mês de setembro. As principais vítimas são homens entre 30 e 34 anos.
O Acre já chegou a ter a segunda maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes no país em 2017, desde então, o índice de Mortes Violentas Intencionais (MVI) se manteve acima da média nacional.
“A partir do ano de 2018, a taxa de MVI por grupo de 100 mil habitantes no Acre começou a apresentar redução, resultado este que se repetiu em 2019, 2020 e 2021, voltando a recrudescer, de forma significativa, somente em 2022”, diz o estudo.