O desembargador Samoel Evangelista autorizou o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) a abrir uma investigação criminal contra o Promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin. A decisão foi publicada no Diário da Justiça e aponta suspeitas de que Tranin, conhecido por sua atuação na Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídios, teria favorecido criminosos por meio de suas atividades profissionais.
Segundo Evangelista, durante uma sindicância prévia foram encontrados indícios que sugerem o envolvimento do promotor em atos que beneficiariam criminosos. Diante dessas suspeitas, o desembargador considerou essencial aprofundar as investigações para apurar se o promotor cometeu crimes, em especial os de prevaricação e envolvimento com organização criminosa.
A autorização judicial é necessária, uma vez que, por se tratar de um membro do MPAC, o promotor possui prerrogativa de foro, o que exige uma permissão prévia do Tribunal de Justiça para que a investigação possa ser conduzida.