Por que as mulheres ganham menos que os homens?

As mulheres vêm galgando cada vez mais espaço no mercado de trabalho e essa evolução pode ser notada, principalmente nas últimas décadas. Mas, infelizmente, ainda existe uma diferença enorme a elas atribuída: ganhar menos que os homens. O grande questionamento é: será que elas ganham menos por causa de suas escolhas na vida privada ou simplesmente por serem mulheres (gênero) ou, ainda, pelo fato de vivermos em um mundo culturalmente machista, onde somos na maioria tendenciosos a colocamos as mulheres em um patamar abaixo na hierarquia de uma empresa?

Ao ver os noticiários, ter algumas ponderações e fazer pesquisas sobre o tema, percebi muitas polêmicas que falavam exatamente sobre a discriminação de raça, mudanças de gêneros e de classes sociais distintas das tais “maiorias”. É como essas diferenças impactassem diretamente nas relações de trabalho e no processo de ascensão na carreira profissional de um indivíduo. Mas por que com as mulheres, ainda nos dias atuais, diferenças tão gritantes no mercado de trabalho?

Recentemente, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, mostra que quando o assunto é a inserção das mulheres no mercado, ainda há muito o que avançar. Ela aponta que o salário das mulheres é, em média, 22% menor que o dos homens – a média é de R$ 2.495 para eles e R$ 1.958 para elas. Essa diferença aumenta para quase 30% (com média de R$ 2.863 para os homens e R$ 2.068 para as mulheres) em alguns estados da federação.

E quando se fala em nível superior, essa discrepância chega ao absurdo de 38%. Em outros países, a diferença é bem maior do que por aqui. Exemplo: nações do Oriente Médio e da Ásia são as mais discriminativas, colocando as mulheres em segundo plano. Independente do lugar, elas sempre levam desvantagem quando se refere à carreira profissional. O bom é que no nosso país as coisas já estão evoluindo e a mulheres estão alcançando cada vez mais o espaço que merecem.

Pessoalmente, sempre gostei muito de trabalhar com elas e sempre busquei colocá-las em posição de destaque dentro das organizações em que atuo. Elas são mais comprometidas, dedicadas, sérias e desenvolvem um trabalho bem superior em relação ao executado por seus pares masculinos. São chefes de família que, na maioria das situações, se dividem entre cuidar dos filhos, da casa, dos companheiros e o trabalho diário. São exemplos de força de vontade e resistência invejável.

Avaliando bem o contexto geral, sem fazer um estudo profundo, não sei se os fatores biológicos (físico) e sociais – onde elas aparentemente têm as maiores necessidades de sempre estarem se cuidando, dando mais atenção a tratamentos médicos e buscando sempre prover o bem-estar dos seus e, também, por natureza/cultura proteger sua família (filhos, marido e casa) –, são essenciais para disseminar essa discriminação tão retrógrada. A priori, parece que a resposta é mesmo essa.

Mas, na contramão disso, temos algo bom. Os movimentos feministas estão criando corpo, crescendo e evoluindo cada vez mais em todo o mundo. As mulheres estão cada vez mais empoderadas e superpoderosas. Tenho convicção que muitos as enxergam assim, multifacetadas que conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo sem perder a excelência. Elas são mais analíticas, racionais e possuem maior capacidade de empatia. São excelentes comunicadoras e, por isso, alcançam muito mais resultados que uma maioria de marmanjos folgados e escorados.

Devagarzinho, vamos trabalhando de forma efetiva para se ter igualdade plena no mercado de trabalho. Que tal você também ajudar nessa jornada?

Sou Jebert Nascimento, empresário, advogado, administrador e contador acreano

Me acompanhe nas redes sociais: @jebertnascimento

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