O policial penal Alessandro Rosas Lopes começou a ser julgado a partir desta quinta-feira (30) pelo assassinato do vendedor de picolé Gilcimar da Silva Honorato, ocorrido em dezembro de 2020, no bairro Esperança, em Rio Branco.
Lopes enfrenta acusações de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser considerado um crime hediondo.
Durante o julgamento, estão previstos os depoimentos de 10 testemunhas, sendo cinco de acusação e cinco de defesa. A defesa do policial tentou remover as qualificadoras alegando falta de provas, porém o pedido foi negado pela Câmara Criminal, que manteve as qualificadoras baseadas nas evidências apresentadas no caso.
Segundo as informações divulgadas na época, Alessandro Rosas Lopes estava bebendo em um bar no Conjunto Esperança por volta das 9h da manhã quando se irritou com um homem que também estava bebendo e o agrediu. Não gostando da atitude do policial, um picolezeiro chamado Gilcimar da Silva Honorato, de 38 anos, foi defender o amigo.
Momentos após, o picolezeiro pegou uma faca de pequeno porte e teria atacado Alessandro no braço. O agente foi até seu carro, pegou uma arma de fogo e perseguiu o ambulante, efetuando dois tiros em suas costas. A vítima morreu ainda no local.